Quando um cliente decide comprar um imóvel, o meu papel como corretora é buscar o melhor negócio para ele. E melhor negócio nem sempre significa preços mais baixos! Como profissional, é importante analisar o custo benefício de uma residência levando em consideração o tempo de vida, a quantidade de cômodos, a estrutura do condomínio, a proximidade de boas escolas, de atrações de lazer (shoppings, restaurantes, atrações turísticas) e vários outros fatores que, na balança, indicam se aquela aquisição é de fato vantajosa.
Sempre que alguém busca meus serviços, meu procedimento de praxe é buscar o melhor com base nos interesses e orçamentos da pessoa. Enquanto um corretor executa seu trabalho, é normal que, na empolgação, os próprios clientes façam suas buscas paralelas e encontrem imóveis diferentes e mais baratos. Não são poucos os casos de clientes que encontraram residências em country clubs por preços incríveis. O que boa parte não sabe – e é aí que entra o corretor para jogar a real – é que por trás daquele negócio que parece extraordinário estão os custos adicionais que você nem imagina que existem e o pegam de surpresa.
Os custos que não estão no anúncio
Bastante comuns na área de Boca Raton, uma das regiões mais buscadas pelos brasileiros aqui no sul da Flórida, alguns country clubs oferecem casas magníficas de 3 quartos por incríveis US$ 200 mil. De tão tentador, algumas pessoas querem fazer uma oferta antes mesmo de conhecer os detalhes, mas são esses detalhes que fazem toda a diferença na hora de fechar negócio.
Para ilustrar melhor, uma residência no Polo Club, um dos mais tradicionais da cidade, está atualmente disponível por US$ 195.000. Além do valor do imóvel, o futuro morador precisa desembolsar uma taxa única de US$ 80.000 para se tornar um membro do clube e pagar anualmente entre US$ 14.000 e US$ 23.000 para usufruir dos serviços de lazer, como áreas sociais, quadras de tênis e clube de golfe, o que gera um custo extra mensal de pelo menos US$ 1.160, dependendo da modalidade escolhida. Fora isso, por mês, ainda é preciso pagar o HOA (taxa de condomínio) de cerca de US$ 360, US$ 125 de taxa do clube de golfe, US$ 157 de taxa para fundo de reserva e uma taxa periódica de US$ 85 para usufruir da área de lazer (clubhouse).
Quer dizer então que não vale a pena ter uma casa em um country club?
A intenção deste post não é demovê-lo da ideia de viver em um country club, e sim de mostrar que você não está pagando uma pechincha pela casa, existem custos extras que fazem o imóvel se equiparar aos demais. O que vai determinar se vale ou não a pena é o estilo de vida que você busca. Você quer morar em um lugar que ofereça campo de golfe, quadras de tênis e várias outras amenidades de lazer? Os custos mensais que você vai pagar compensam pelo que será oferecido? Essas despesas estão dentro do seu orçamento? Se sua resposta for sim para essas perguntas, então vale sim a pena morar em um country club.
Boca Raton e outras cidades no sul da Flórida têm opções maravilhosas de comunidades fechadas no estilo country club e dos condomínios tradicionais. Vamos conversar e encontrar o lugar ideal para você e sua família? Fale comigo: Désirée Ávila – sua corretora de imóveis na Flórida – pelo e-mail desiree@corretoraflorida.com ou pelo celular/Whatsapp (+1) 954-993-4246.